Lá vem ela, pescoço duro, pressão na testa, enjôo, impossibilidade de olhar um raio de luz sequer.
Minha mais antiga companheira e a que estará comigo depois que todos se forem, quando quiser que apareça, é fácil, um dia sem comer, um pouco de chocolate, refrigerante.
Até acho que, de certa forma, ela é minha amiga, me avisando quando estou passando dos limites, comendo de menos, dormindo de menos, fazendo besteira demais. E quando ela surge é fácil remediar, algumas horas deitado no escuro e tudo passa.
Já é famosa e importante, ao contrário de mim, ajudou Newton a descobrir a refração, Nietzsche a ter uma reclusão, enfim, digamos que ela teve bons contatos; porém, ela não deixa de ser um saco. Doença de mulherzinha, é fruto, ou não de problemas psicológicos, apesar de todas as historinhas, você está aí, firme e forte.
Pra você, minha melhor amiga, enxaqueca.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
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