sábado, 7 de junho de 2008

Como eu sou, como eu fui e como eu serei

Ainda não decidi como vou começar isso, mas vamos lá.

2007 foi um ano de diferente para mim, passar no vestibular e estudar mais de 6 horas(fora aula) foi um verdadeiro desafio mesmo e me ajudou a perceber quais eram meus limites e capacidades. Toda essa história modificou completamente minha personalidade, completamente mesmo, e eu achei que o que ficou seria uma forma um pouco mais sólida, que ia suportar mais algum tempo, mas agora estou começando a perceber que não ficou nada, a transformação não terminou e agora parece que não sabe mais para que lado ir.
Uma das coisas que modificou em mim fora um traço que eu sempre tive de... autoconfiança beirando a arrogância, eu tive um momento de "iluminação" e percebi a humildade é talvez a maior qualidade que um homem pode preservar e a busquei. Só que agora eu também começo a entender que aquela minha confiança exagerada era uma espécie de escudo.

Escudo de um medo que sempre tive, de me tornar um fulano, ou um João, como dizia Garrincha. Acho que todos nós temos o sonho de sermos únicos, de nos destacarmos, virar a pessoa mais importante no mundo, a maioria de nós perde esse sonho com um tempo, geralmente pouco tempo, isso é normal, todos nós deixamos alguns de nossos sonhos pelo caminho, mas esse acho que nunca vou abandonar. A idéia de ser apenas mais um me corrói o tempo todo, a única motivação que eu muitas vezes tenho contra a preguiça, meu pior defeito, é a necessidade de lutar para não virar apenas mais um. A humildade que eu tentei alcançar me fez perceber todos meus defeitos e olhar ao redor, analisar bem as pessoas, e acho que percebi que não sou nada mais do que essas pessoas, a minha arrogância, minha certeza de que era um gênio e entraria para historia era uma proteção da dura realidade. Agora eu entendo que devo recuperar minha presunção, porque não sei se consigo viver sem ela, já está difícil; entretanto, não sei se consigo recuperar ela, porque a medida que você enxerga algo é difícil esquecer.

É importante ressaltar também que, apesar de eu usar a palavra arrogância, o que eu quero descrever não é tão grave quanto o peso que essa palavra carrega. Nunca destratei ninguém, nem fui mesquinho, era algo interno, que eu guardava para mim apenas.

Esse texto ficou horrível também, pensei demais no que eu estou sentindo do que nele.

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