terça-feira, 24 de abril de 2007

Reescrevendo Oscar Wilde

Oscar Wilde uma vez disse:
  • "Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas não faz mais do que existir."
Eu diria que viver é coisa comum no mundo. A maioria das pessoas quando morrem deixam de existir.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Tou na vibe e não sabia.

De repente me dei conta de que sou alternativo.
De uma hora pra outra todos que me cercam parecem ser alternativos, são cults, indies e principalmente parece que todos no mundo usam drogas.
Bom já que eu sou o único que não me encaixo em nenhum desses grupos, e principalmente, desprezo drogas, acho que quem é o alternativo sou eu!
Impressionantemente todo mundo conversa sobre as drogas que usaram, que querem usar, quais são legais e aqueles que não gostam disso sentem-se repelidos a ficarem quietos, com medo de alguma discriminação. O fato da estranheza é que deveria ser extamente o contrário, afinal o que deveria ser proibido são as drogas.

Eu até agora falei em tom de brincadeira, mas esse assunto é bem sério. Há uma romantisação das drogas que em avanço cultural e científico dos nossos tempos não deveria existir. Drogas tornaram-se sinônimo de mente aberta, de ampliar as sensações, idéias e, o mais terrível, a inteligência... Que bobagem.
Curiosamente o processo é o inverso, só que um hábito muito comum nosso é não enxergar algo para manter nossos argumentos de pé. Degradar o seu corpo(e sua mente!) é sinal de estupidez, drogas não ampliam suas idéias, na verdade elas limitam, e simplesmente distorcem suas sensações. Mas há sempre as desculpas que os usuários pregam por aí, como que a maconha não faz mal, enquanto é provado que a maconha é muito pior para os pulmões que o próprio cigarro, causando brônquite e câncer. O pior, contudo, são os efeitos psíquicos, como problemas no aprendizado e de memória (agora, podem me falar o que quiserem, mas ninguém nunca vai me convencer que diminuir o poder de aprendizado, característica mais bela nos animais, é algo bom.). Acho que a pior afirmação é que maconha não mata, claro que não, mas até ai a AIDS também não mata, você quer pegar AIDS? Os fatores são diferentes é claro, enquanto a AIDS destrói o seu sistema defensivo, deixando-o a mercê de qualquer doença, a maconha cria as doenças para você morrer.

Isso para falar da droga mais popular, e a que julgam menos inofensiva. Claro que tudo que eu escrevi não serve para nada, todas as pessoas que simpatizam com as drogas já sabem de tudo isso e simplesmente ignoram, isso foi só para reflexão de álguem que já está cansado de um glamour em torno de uma merda.

PS: Não li e reli o texto, só escrevi por escrever, então não deve entrar pra lista dos meus melhores escritos e argumentados.

domingo, 8 de abril de 2007

Gaveta

A muito percebi que aquelas crônicas que costumavam fluir de mim extinguiram-se. Mas hoje me pus a procurar por um texto que traduzisse meu sentimento por você, sem sucesso acabei tentado a produzir um eu mesmo.
Então percebi que não era o talento que me faltava, era apenas a inspiração que estava jogada, como uma velha recordação no fundo de uma gaveta; assim como estava um pouco de lado a minha paixão. Hoje descobri que errei ao achar que meu talento e minha paixão eram inatos a mim, que eu não precisava fazer nada e eles estariam lá. Descobri, pois, que eles são frágeis.
Com os dois de volta me lembrei da felicidade guardada, que eu esquecerá de vestir neste ano de 2007.
Com os três de volta me lembrei porque me faz bem te amar,
Feliz Aniversário